sábado, 3 de dezembro de 2016

Método de acoplar o cabo ao foguete e provas de conceito

A fim de tornar o foguete construído até agora em um mecanismo de passagem de cabos-guia, é necessário que o foguete possua a capacidade de transportar um cabo de aço (Figura 1) com facilidade e sem chances de falhar. Após diversas tentativas falhas de acoplar um cabo-guia ao foguete, como utilizar Silver Tape ou simplesmente amarra-lo no foguete, foi observado que há a necessidade de um sistema para que o o cabo fique firme ao foguete e que não possua chances de soltar durante a trajetória. Para isso, o Time do Foguete decidiu que seria utilizado o sistema com um cordão de sisal e  um mosquetão (Figura 2).

Figura 1: Fonte própria


Figura 2: Fonte própria

Para fixar o cabo ao mosquetão foi utilizado um tipo de nó de forca a fim de manter os dois unidos (Figura 3), visto que esse nó é o melhor para essa ocasião e material. E, para unir o mosquetão junto ao cabo à garrafa, foi utilizado o cordão de sisal a garrafa por esse ser muito resistente e não ser metálico, evitando, assim, o uso de materiais desse tipo no corpo do foguete.

Figura 3: Fonte própria

Além disso, nessa semana foram também realizadas as provas de adequação dimensional, eficácia estrutural e eficácia de lançamento. Na primeira prova, 6 das 13 dimensões medidas ultrapassaram o a tolerância de +/- 5%, devido a erros nos projetos e na execução da montagem da base e do foguete. 
Na prova de eficácia estrutural, a plataforma, juntamente com o sistema de propulsão, teve seu sua massa medida, apresentando um valor de cerca de 1,8 kg, 0,3 kg menor do que o valor de pontuação máxima para essa prova. Além disso, foi constatado que cerca de 36% da massa da base é composta por material reciclado (palito de picolé). 

Na prova de eficácia de lançamento, foram realizados cerca de 10 lançamentos, dentre os quais 2 fizeram com que o cabo guia ultrapassasse a cerca do local de lançamento, e nenhum acertou o alvo pretendido. Tal erro foi causado por um problema na vedação, consequente da folga de uma das peças, que teve que ser substituída poucas horas antes da prova, que fez com que muita água vazasse antes que o foguete pudesse ser lançado, logo, não era possível alcançar a pressão desejada para que o alvo fosse atingido. Durante essa prova, a base foi engastada ao chão utilizando estacas de aço (figura 2), que seguravam a base a partir da inclinação em sua ponta, e foram fixadas no chão com o auxílio de um martelo. Como determinado, a plataforma suportou o empuxo do foguete, assim como seu peso, sem tombar ou romper. Como durante testes anteriores a cola utilizada para unir os palitos cedeu quando molhada, durante a prova foi preciso envolver a plataforma de lançamento com plástico, a fim de manter as características da mesma ao longo dos lançamentos. A versão final da base, após o fim dos lançamentos, pode ser observada na figura 5 a seguir.

Figura 4: Estaca de aço utilizada para engastar a base ao chão.

Fonte: echo life

Figura 5: Versão final da plataforma de lançamento.
Fonte: Própria


Postado por: Victor Improta, Vinicius Sampaio e Mariana Mendes Wilfinger.